sexta-feira, 13 de maio de 2016

Programa de capacitação motiva crescimento de MEIs em Uberlândia


Pró-Micro foi criado em outubro de 2013 pela Prefeitura Municipal.
Número de microempreendedores individuais aumentou 64,6%.


Os microempreendedores individuais continuam liderando a modalidade de formalização de empresas em Uberlândia. De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Uberlândia, cerca de 70% das empresas em atividade são gerenciadas por MEIs, que aumentaram mais que o dobro após a implantação do Programa Municipal de Desenvolvimento da Micro e Pequena Empresa (Pró-Micro).
O Pró-Micro foi criado em outubro de 2013 e conta com o apoio de entidades como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Uberlândia (CDL). O intuito do programa municipal é motivar os empreendedores a investir e formalizar o próprio negócio por meio de várias ações de capacitação.
No mês em que o programa municipal foi implantado, haviam 15.338 MEIs cadastrados no Portal do Empreendedor do governo federal. Até o último levantamento divulgado, no dia 30 de abril, já estavam contabilizados 25.258 microempreendedores, um crescimento de 64,6%.
“O programa com certeza foi efetivo para esse aumento, pois as ferramentas utilizadas ajudaram no fomento e desenvolvimento do pequeno empresário. A gente veio percebendo que o principal problema que impede as pessoas de formalizar o negócio ou até melhorá-lo é justamente a falta de informação e de planejamento”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Cláudio Almeida Fernandes.
As ações englobam palestras, eventos de capacitação, projetos de desburocratização, estímulo ao crédito e ampliação de mercados. Além de palestra e atendimento personalizado, também é promovido o empreendedorismo nas escolas por meio do programa “Cultura Empreendedora”, que é desenvolvido dentro do Pró-Micro em parceria com o Sebrae-MG.
O estímulo às crianças é uma forma de despertar o interesse de empreender nas novas gerações. “Atualmente se formam mais profissionais para serem empregados, do que para serem os empregadores. Trabalhamos o empreendedorismo social e depois o econômico para que a criança chegue mais esclarecida ao mercado de trabalho, com mais opções, e ainda ajude em casa orientando os pais”, disse Cláudio. 
Empresária opta por microempreendedorismo individual
A empresária Renata Dias abriu uma empresa no ramo de eventos sociais em agosto do ano passado e, ao buscar orientações antes de investir, acabou escolhendo a modalidade de MEI. “Fomos a um contador que nos explicou todo o processo para formalizarmos o negócio. Como trabalharia só eu e meu esposo foi a opção que melhor se encaixou. Para quem está começando, além das facilidades, a carga tributária é menor”, contou.

Renata fez todo o processo pela internet e conseguiu o alvará de funcionamento provisório por seis meses. Assim como ela, os MEIs devem ter faturamento anual de, no máximo, R$ 60 mil e não podem ter participação em outra empresa como sócio ou titular. A formalização é gratuita e deve ser feita pelo Portal do Empreendedor.
Fonte: G1

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